Iemanjá
Hoje, dia 2 de fevereiro, é o dia da rainha do mar, da divindade africana, padroeira dos pescadores.
Iemanjá, Yemanjá, Janaína, Aiucá, Dandalunda, Inaé, Maria ...

Os nomes são muitos, a devoção é sincera e os atributos são genuínos.
E hoje é dia de festa, de orações, pedidos, presentes e oferendas.
Nas vilas pequenas de pescadores ou em Salvador que faz uma grande festa para a divindade, a fé é grande.
Do tamanho da alegria.

Iemanjá representa a beleza, a família, a maternidade e o amor.
As suas raízes estão no continente africano.
E, sendo assim, sempre me intrigaram as representações deste orixá tão cultuado, feitas aqui no Brasil.
Porque Iemanjá é, normalmente representada curvilínea, de cabelos lisos e longos (mas nunca a vi loura numa imagem), num esteriótipo diferente do que, imagino eu, deveria ser?

A minha Iemanjá é diferente.
Para amainar minha implicância com as imagens da rainha do mar que normalmente estão por aí, ganhei há alguns anos para colocar no meu cantinho de recolhimento e meditação, uma Iemanjá mais parecida com a da minha imaginação.

E que os mares e todas as águas sejam abundantes, limpas e fontes de vida.
Mas Iemanjá sozinha não dá conta de arrumar os estragos causados por nós, certo?
