Yes, nós também temos história
Palácio Imperial de Petrópolis ...
No verão, era aqui que a família real passava os dias mais quentes!
Quer vir dar uma olhadinha como é?

Eu já morei em Pretópolis e, quando menina, fui mais de uma vez ao "museu" que é como chamamos esse lugar emblemático e o mais importante ponto turístico da cidade.

Ele é singelo, pequeno e simples se comparado aos palácios europeus.
Me faz pensar que a corte portuguesa que saiu da Europa fugida, não era muito pomposa e nem muito rica e que, mesmo em sua terceira geração se contarmos com Dom João VI, os hábitos eram bem frugais.

O passeio ao Palácio Imperial vale tanto pelos registros do interior da construção que nos contam um pouco do cotidiano dos que viveram ali, quanto pelos jardins e pelo bosque lindos e muito aproveitados pelos turistas e petropolitanos.


Num prédio anexo ao palácio, fica o museu das carroagens!

Só um pouquinho da história ....
Herdando a fazenda do Cérrego Seco, Dom Pedro II levou adiante a ideia paterna, construindo um palacete neoclássico entre 1845 e 1862, obra que estava embutida em um grande projeto urbanístico que envolvia a construção de toda uma cidade em seu entorno, Petrópolis, e que previa, ainda, a colonização de toda a área, então quase desabitada. O projeto foi de Júlio Frederico Koeler, superintendente da Fazenda Imperial, e, após sua morte, foi continuado pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.

A visita ao interior do palácio é feita de forma única .... temos que calçar pantufas para preservar o piso em madeira!
Quando eu era pequena, as pantufas eram em veludo ... vermelhas e verdes ... me lembro delas como uma coisa muito engraçada mas muitttooooo legal também!
Hoje o modelo das pantufas é mais simples mas está gerando algumas restrições por parte do público que sente dificuldades em andar com elas (principalmente quem está de salto alto).

Dentro do palácio, não é permitido tirar fotos.
As que vamos ver aqui, são da Divulgação do Museu Imperial - Ibram - MInC.

Acima, o hall da entrada do palácio que tem dois andares (veja uma das escadas à esquerda da foto). Duas alas no andar térreo _ à direita e à esquerda deste hall.
No andar de cima, estão os quartos e a parte íntima da casa.
Os visitantes não entram nos ambientes mas podemos ver todos os detalhes.
Aqui, a sala de jantar com um lindo lustre Baccarat e louças Vista Alegre.

Da. Teresa Cristina, imperatriz e esposa de Dom Pedro II tinha sua sala de visitas.
Ela costumava receber suas amigas para conversar e bordar nesta sala privada, que como podemos notar, tem um mobiliário que era adequado aos vestidos da época e à pequena estatura da imperatriz.

A sala de música e onde ocorriam os bailes.
É o maior ambiente do palácio e todas essas janelas dando para os jardins fazem um conjunto muito bonito!

A Sala do trono!
Na verdade, era a Sala de Estado e, na época, a mais importante do palácio.
Nela, o Imperador recebia os visitantes ilustres e os diplomatas, em recepções formais.

O Palácio Imperial de Petrópolis, por ser uma residência de veraneio e descanso, não possuía uma Sala do Trono.
O trono da foto abaixo, além dos espelhos e os consoles vistos na foto acima, vieram da antiga sala do trono do Paço de São Cristóvão no Rio de Janeiro.

E, para finalizar, a coroa imperial.
Ela é muito bonita e impressiona por seu tamanho!
É talvez a peça mais rara e valiosa das coleções nacionais.
Feita por Carlos Marin, ourives estabelecido à Rua do Ouvidor, 139, no Rio de Janeiro, foi fabricada especialmente para a sagração e coroação do jovem imperador Dom Pedro II, quando este tinha apenas 15 anos de idade.


Espero que tenham gostado da visita! :))

Rua da Imperatriz, 220 Centro - Petrópolis Tel: (24) 2237 8000 E-mai:faleconosco@museuimperial.gov.br Horários De terça a domingo, das 11h às 18h A bilheteria fecha 30 minutos antes do encerramento da visitação Cafeteria Há o Arcádia Bistrô Imperatriz, situado em meio aos jardins do museu. Oferece refeições rápidas à la carte ebuffet, além do famoso chá da tarde Estacionamento Não possui estacionamento próprio, mas há vagas nos arredores